domingo, 14 de novembro de 2010

Panamericano, a história se repete.


Tão cheio de falcatruas, o nome do banco deveria ser Bolivariano, homenagem explícita ao descaso e ao iminente desastre que se aplaca quando alguém que não tem competência e responsabilidade decide tocar um negócio. O escândalo do Panamericano ainda nem começou, ainda vai envolver muito mais a Caixa Federal, ainda vai envolver Lula e seus capangas de dentro da instituição. O que aconteceu lá, meus amigos, minhas amigas, é o mesmo que está acontecendo no Brasil inteiro. Não se iludam, portanto. O final será o mesmo, mesmíssimo.
Então o Banco Central do Brasil não sabia da duplicidade de carteiras de crédito quando a Caixa Federal aportou mais de 700 milhões de reais no banco do Silvio Santos? As consultorias Deloitte e Fator, empresas de elevado teor ético e técnico, não viram o rombo, os juros inexplicáveis pagos a aplicações financeiras? O "banqueiro" Silvio e seu cunhado "Palladino" (piada pronta do Zé Simão) nada sabiam sobre um rombo de 2,5 bilhões de reais? E o tal Fundo Garantidor, quem foi o poderoso que disse para emprestarem esta mixaria ao Silvio Santos? Quem foi que obrigou o fundo a emprestar a este montante ao Silvio Santos e sua turma?
O que a maioria dos brasileiros não se apercebeu é que não se trata de um caso isolado. É Erenice com seu marido da Unicel daqui e agora Caveirão e seu esposo "Colin Vaughn" dali. As mulheres no governo do PT repassam "recursos" para seus maridos e depois alegam que as coisas não estão relacionadas, que não houve tráfico de influência ou qualquer outra irregularidade. Este tipo de conchavo que aflora a partir das incompetências e irresponsabilidades governamentais petistas redunda em prejuízo não apenas porque o crime não compensa, mas porque até o crime de desvio ou de corrupção é parte indivisível do processo de gestão petista. São raríssimos os casos onde há petista gerindo algo sem que haja falcatruas orbitando. Eu, particularmente, não conheço nenhum até agora.
Vivemos um momento de inchaço, de falsa plenitude. Os roubos e as falcatruas chegarão um dia às nossas portas. Vamos ter de pagar estas infindáveis contas decorrentes da corrupção e das influências maldosas e que nada temem à lei e suas penas. Ainda teremos que encarar esta "fatura" e ela deverá ser paga com muita dor e muita raiva. Mas terá de ser paga. Será perto do dia em que processarmos novamente a máxima de que a corrupção é inerente à política. Roubar e fazer faz parte. Roubar muito mais do que fazer é coisa de petista na gestão da coisa pública. E isto eu provo com uma simples busca no Google.

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